sábado, junho 22, 2013

CONVITE - DIA 27/06 ÀS 18H - "MISSA DOS 99 ANOS DA BÊNÇÃO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA PARÓQUIA SÃO CONRADO"


O nome do bairro tem origem na Igreja de São Conrado, construída no início do século XX, pelo  Comendador Conrado Jacob Niemeyer, proprietário das terras nas redondezas. E São Conrado de Constance foi adotado como padroeiro.
ABAIXO ALGUMAS IMAGENS ANTIGAS QUE CONTAM A HISTÓRIA DA IGREJA E DO CRESCIMENTO DO BAIRRO DE SÃO CONRADO


São Conrado era um distante arrebalde, deserto, à sombra da imensa Pedra da Gávea, com sua longa praia, de acesso fechado pela mata. Desde 1767, a atual Estrada da Gávea, ainda de terra, servia de acesso à região. 
A região,espremida entre o mar e o Morro do Cochrane, pertencia à Fazenda São José da Lagoinha da Gávea, também conhecida como Morgadio de Asseca, propriedade dos herdeiros de Salvador Corrêa de Sá e Benevides, nos meados do Século XVIII. 
 Sua sede foi comprada, em 1932, por Osvaldo Riso, se transformando na atual Villa Riso, centro de visitação com eventos culturais e exposições de artes.
 No início do século XX, o Comendador Conrado Jacob Niemeyer possuía grande fazenda na baixada e nela ergueu uma pequena igreja, em 1916, em devoção a São Conrado, origem do nome do bairro.
Niemeyer também concluiu a belíssima Avenida Niemeyer - doada a Prefeitura, em 1916 – e melhorou a Estrada da Gávea, que ganhou esse nome em 1917, após incorporar parte da Rua Marquês de São Vicente. 
 Em 1919, a Avenida Niemeyer seria alargada por Paulo de Frontin. Já a Estrada da Gávea, com suas curvas sinuosas, fazia o chamado “Trampolim do Diabo” e, entre 1933 e 1952, serviu às corridas automobilísticas do “Circuito da Gávea”. 

Em 1921, integrantes da empresa Tramway criaram o Gávea Golf & Country Club, abrangendo grande área verde e a chamada “Casa Azul”, sede de antigo engenho.
 Em 1930, surgia o primeiro loteamento do bairro, que deu origem à Rua Capuri. Nos anos 1940 e 1950, o Largo de São Conrado era bastante freqüentado e ali viria a se instalar o popular “Bar Bem”.
 Novos loteamentos surgiam, como o Jardim Gávea e o loteamento da Rua Iposeira e, em 1949, foi inaugurada a Estrada da Canoa, com seu belo mirante no Viaduto Berta Leitchic.
Depois, nos anos 1980 – a época das danceterias -, as Boites Zoom e Circus passaram a atrair uma parte da juventude carioca.
Dois fatores influenciaram profundamente o processo de ocupação do bairro: a inauguração do Túnel Dois Irmãos (atual Zuzu Angel), em 1971, e seu prolongamento, a Auto Estrada Lagoa-Barra, que transformou São Conrado em bairro de passagem. 
 Surgiram os grandes condomínios de prédios altos, foram construídos os hotéis Nacional e Intercontinental e a orla marítima foi urbanizada.
 A ocupação de classe média alta se refletia no sofisticado Shopping São Conrado Fashion Mall (1982), em contraste com a Favela da Rocinha, cuja origem se deu na década de 1930, com barracos esparsos e lavouras. A partir das décadas de 1970 e 1980, a Rocinha passou a ter um expansão acelerada, se transformando em uma das maiores favelas da cidade, com comércio expressivo, serviços e mais de 2500 empresas.

 No início dos anos de 1990, foi desmembrada dos bairros vizinhos, para se tornar o bairro e a XVII Região Administrativa da Rocinha. São Conrado é emoldurado pelo verde intenso das florestas do Parque Nacional da Tijuca, no Morro do Cochrane (718 metros de altitude), e pelo espetacular maciço rochoso formado pela Pedra da Gávea, com 844 metros de altitude, pela Pedra Bonita e pela Agulhinha da Gávea, todas acessíveis por trilhas.
 No Morro da Pedra Bonita, localiza- se a Rampa Maurício Klabin, a 524 m de altitude, utilizada como decolagem dos pilotos de asas-delta e parapentes, rumo a Praia do Pepino (de São Conrado).





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