sábado, novembro 30, 2013

AGRADECIMENTO - PE MARCOS BELIZÁRIO FERREIRA


O próprio Deus quis tornar-se Palavra revelando-se em Jesus, o comunicador do desejo do Pai em manifestar-se no Filho aos filhos.
 Uma Palavra acolhida no “sim”de Maria, anunciada no silêncio da noite de Belém. Um encarnar do quanto já a sabedoria de Israel tinha intuído: “Enquanto um silêncio profundo envolvia todas as coisas e a noite estava no meio do seu curso, a tua Palavra todo-poderosa veio do alto do céu, do seu trono real ( ter conosco)” (Sb 18,14-15a)
Palavra que veio refrescar a aridez do desejo e da grande interrogação que acompanha a vida do homem: “Da mesma forma como a chuva e a neve, que caem do céu e 
não voltam para lá sem antes molharem a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar… assim acontece com a palavra que sai da minha boca: ela não volta para mim sem ter produzido o seu efeito, sem ter realizado o que Eu quero e sem ter cumprindo com sucesso a missão para a qual Eu a mandei”(Is 55,10-11).
A vida do cristão consiste em viver do mistério de cristo, isto é, daquela salvação em Jesus de Nazaré, se tornou presente na História e na vida da Humanidade. 
O mistério de Cristo é celebrado e vivido sacramentalmente como memória, presença e antecipação profética, e a Igreja distribui os seus vários momentos pelos dias, estações e anos nos quais se prolonga a existência dos homens. O ano litúrgico consiste precisamente na sucessão desses momentos do mistério salvífico de Jesus Cristo, que encontram o seu centro na Páscoa da morte, da ressurreição e da efusão do Espírito Santo e vivificante do Senhor. 
A entrada na História em Belém do verbo que se fez carne e veio habitar no meio de nós; a vinda gloriosa no fim dos tempos, pois o cristão vive “na expectativa de que se cumpra a feliz esperança e venha o nosso Salvador Jesus Cristo”. 
Não se pode esquecer, entre o “já”de uma salvação que se realizou em Cristo (primeira vinda) e o “ainda não” da sua plena e definitiva manifestação (a última vinda), a “vinda intermediária” da qual o ano litúrgico com as sua celebrações é lugar privilegiado de atuação. Mario Chesi
Agradecimento de Padre Marcos Belizário Ferreira
Assim encerrando o Ano Litúrgico venho agradecer muito a todos que colaboram com a construção do Reino de 
Deus aqui em São Conrado, e de modo especial desejo que o Tempo do Advento seja fecundo da Palavra, que saibamos preparar o caminho do Senhor. 
Vigiar é viver atentos a realidade. Escutar os gemidos dos que sofrem. Sentir  amor de Deus à vida. Viver mais atentos à sua presença misteriosa no meio de nós, que foi tão ricamente manifestada nas celebrações do nosso Padroeiro e em seguida na festa da padroeira de Vila Canoas, Nossa Senhora das Graças.
Agradeço aos funcionários da Paróquia, e a cada paroquiano, em especial ao Alan, a Paula, a Iraci, ao Carlinhos, ao José Ribeiro, a banda Ministério Deus Conosco, a Isis Penido, a Fernando Pimentel (da Ornamentus ), aos moradores do Village de modo particular a Sra Onorina Síndica do Lote 1,
aos que colaboraram com o Café Paroquial no Domingo de Cristo Rei, e ao Conselho Pastoral que reunido no dia 11 de novembro preparou e colaborou com a Festa de São Conrado.
 Agora irmãos e irmãs rumo ao 100 anos da Igreja e do Bairro de São Conrado marcando a presença histórica da própria Igreja e sobretudo de Deus entre nós.

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2013
pároco



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MORRE, AOS 90 ANOS, DOM WALDYR CALHEIROS NOVAES

A VIDA DE DOM WALDYR FOI DE CONSTANTE ENVOLVIMENTO COM AS CAUSAS SOCIAIS, PARTICIPAÇÃO QUE COMEÇOU DURANTE O PERÍODO DA DITADURA MILITAR, EM ESPECIAL NA DEFESA DO TRABALHADOR.

Dom Waldyr era natural de Muricy (AL). Foi bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, de 1964 a 1966, e bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda, de 1966 a 1999. É autor do livro ‘O bispo de Volta Redonda, Memórias de Dom Waldyr’. Seu lema era: “Amém Aleluia”. Durante sua trajetória episcopal esteve envolvido com causas sociais. Foi bispo de Volta Redonda (RJ) por 34 anos, onde apoiou iniciativas de evangelização que defendiam os direitos humanos.
Ficou conhecido por seu engajamento nas lutas sociais em favor dos menos favorecidos, como o movimento dos posseiros e o movimento sindical, Dom Waldyr jamais negou abrigo e apoio a todos os perseguidos políticos que buscaram sua ajuda.
A vida de Dom Waldyr foi de constante envolvimento com as causas sociais, participação que começou durante o período da Ditadura Militar, em especial na defesa do trabalhador. Nos 34 anos à frente da diocese, participou de atos públicos contra a violência e condenou a impunidade e a tortura. A luta por justiça e igualdade lhe rendeu homenagens de grupos ligados à defesa dos direitos humanos. Dom Waldyr ficou, até a morte, com título de bispo emérito da diocese.

NOTA CONDOLÊNCIAS DA CNBB PELO FALECIMENTO DE DOM WALDYR CALHEIROS NOVAES

“Felizes os mortos, os que desde agora morrem no Senhor.
Sim, diz o Espírito, que eles descansem de suas fadigas,
pois suas obras os acompanham” (Ap 14,13)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB expressa seu pesar pelo falecimento do bispo emérito da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ), dom Waldyr Calheiros Novaes, aos 90 anos, ocorrido na manhã de hoje, 30 de novembro de 2013.

Dom Waldyr era natural de Muricy (AL). Foi bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, de 1964 a 1966, e bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda, de 1966 a 1999. É autor do livro ‘O bispo de Volta Redonda, Memórias de Dom Waldyr’. Seu lema era: “Amém Aleluia”.
Em sua trajetória episcopal, esteve envolvido com causas sociais, apoiando iniciativas de evangelização que defendem os direitos humanos.
Neste momento de dor, a CNBB manifesta solidariedade à família de dom Waldyr Calheiros Novaes, à diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda e ao bispo diocesano, dom Francesco Biasin.
Em oração, agradecemos o dom da vida e ministério deste nosso irmão que tanto se dedicou à Igreja no Brasil, reafirmamos nossa fé na Ressurreição e a certeza de que ele descansa de suas fadigas, na paz eterna do Senhor, pois suas obras o acompanham”.

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

O velório será na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro Conforto, em Volta Redonda. Ele terá início na noite deste sábado e seguirá até a manhã de segunda-feira (2), quando será celebrada uma missa de corpo presente à tarde. Em seguida, o cortejo fúnebre seguirá para a Igreja Santa Cecília, onde acontecerá o sepultamento. A prefeitura de Volta Redonda decretou luto oficial de três dias pela morte do bispo emérito.

23/08/2013




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sexta-feira, novembro 29, 2013

DIA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS!! - 27/11/2013

ENQUANTO A CONTEMPLAVA, CATARINA OUVIU UMA VOZ QUE LHE DISSE: "ESTE GLOBO QUE VÊS REPRESENTA O MUNDO INTEIRO E CADA PESSOA EM PARTICULAR. OS RAIOS SÃO O SÍMBOLO DAS GRAÇAS QUE DERRAMO SOBRE AS PESSOAS QUE ME AS PEDEM. OS RAIOS MAIS ESPESSOS CORRESPONDEM ÀS GRAÇAS QUE AS PESSOAS SE RECORDAM DE PEDIR. OS RAIOS MAIS DELGADOS CORRESPONDEM ÀS GRAÇAS QUE AS PESSOAS NÃO SE LEMBRAM DE PEDIR.
Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré.
AS 12 ESTRELAS
Dom Fernando Arêas Rifan
A bandeira da União Européia (UE), estabelecida pelo Tratado de Maastricht na década de 1990, possui 12 estrelas douradas que formam um círculo sobre um fundo azul. Essa bandeira aparece na face de todas as notas de “Euro” e as estrelas em todas as moedas. 
Essa bandeira foi criada pelo designer francês católico Arsène Heitz, que ganhou a competição para a escolha do símbolo maior da UE. Heitz disse que se inspirou na “Medalha Milagrosa” que ele usava no pescoço. 
O simbolismo da bandeira é uma clara alusão à devoção mariana, que atribui a Nossa Senhora a passagem do início do capítulo 12 do Apocalipse: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e sobre a cabeça uma coroa de 12 estrelas”.
 O presidente da comissão julgadora era um judeu belga que se convertera ao catolicismo e foi bastante sensível ao número 12 que, na simbologia bíblica, representa a perfeição: 12 tribos de Israel, 12 Apóstolos, 12 meses do ano, etc.
Interessante e irônico! A Europa, que cada vez mais rejeita os valores cristãos, que tinha recusado estampar a cruz na sua bandeira por ser um símbolo cristão, acabou colocando nela um símbolo mariano, honrando assim a Mãe de Jesus. “Ad Jesum per Mariam!” Parece com a história daquele ateu que não conseguia rezar o Pai-Nosso, e tentou rezar a Ave-Maria: é claro que se converteu.
 A “Medalha Milagrosa”, que inspirou o designer francês, tem origem na célebre aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, então noviça das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, em 27 de novembro de 1830, há precisamente 183 anos.
A Virgem lhe apareceu sobre um grande globo, com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz e rodeada por uma frase que dizia: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. E lhe disse: “Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças”. E Maria lhe mostrou como deveria ser o verso da medalha: a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, os Corações de Jesus e de sua Mãe, contornado por uma coroa de 12 estrelas.
A frase inscrita na medalha sintetiza a mensagem que a Virgem revelou: sua Imaculada Conceição, que seria proclamada dogma de Fé em 1854, pelo Papa Pio IX, e ratificada na aparição de Lourdes em 1858, e a mediação da Mãe de Deus junto ao seu Divino Filho: Maria, Medianeira Imaculada. Assim temos Nossa Senhora das Graças, da Medalha Milagrosa.
Interessante é que de início, o padre confessor de Santa Catarina, Pe. Jean Marie Aladel, não acreditou no que ela lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação, ele se dirigiu ao Arcebispo, que ordenou a cunhagem das medalhas, que se espalharam pela Europa e por todo o mundo, sendo o veículo de inúmeras graças de Deus.

O Papa Pio XII chamou Santa Catarina Labouré de “a santa do silêncio”, pois guardou consigo até à morte o segredo dessa aparição. 


Imagens Carlos Roberto Nogueira


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terça-feira, novembro 26, 2013

FESTA DE SÃO CONRADO E 3º DIA DO TRÍDUO EM HONRA A SÃO CONRADO

São Conrado é retratado como um bispo e na mão sustenta um cálice com uma aranha dentro. A história relata que, na Páscoa, durante a consagração e 
 imediatamente após a transubstanciação do pão e do vinho, uma aranha venenosa, que estava no teto caiu no cálice e nadou no vinho. São Conrado bebeu em reverência ao Santíssimo Sacramento e engoliu a aranha. Seu amor e fé o sustentou e mais tarde durante uma refeição a aranha apareceu ilesa em sua boca. Sua vida santa o fez ser distinguido pela profunda piedade e realizou muitas peregrinações à Jerusalém. Ele morreu em 26 de Novembro de 975 e foi sepultado em Constance. A canonização ocorreu em  1123. Suas relíquias estão mantidas em um santuário na Catedral de Constance na Alemanha.
FESTA DE SÃO CONRADO
26 de novembro de 2013
Homilia de Padre Marcos Belizário Ferreira
“Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura!” Os discípulos irão, portanto, dar seqüência ao que Jesus fez, ampliando o campo de ação - Jesus anuncia na Galiléia, e os discípulos deverão fazê-lo no Mundo inteiro e a toda criatura. 
O evangelho conclui afirmando que os discípulos saíram, segundo a ordem do Senhor, e anunciaram por toda parte.
 Portanto a grande tarefa da comunidade cristã é anunciar o que o Mestre anunciou: A boa notícia do mundo novo, inaugurado com Jesus.
 O anúncio provoca decisão: crer ou não crer. Também nesse aspecto encontramos ressonância nas palavras de Jesus: “creiam no Evangelho”. 
A pregação de Jesus leva as pessoas à resposta na fé; o anúncio dos discípulos tem como resultado provocar a fé que conduz à salvação: “QUEM CRER E FOR BATIZADO SERÁ SALVO. QUEM NÃO CRER SERÁ CONDENADO”.
O texto nos fala de sinais que acompanharão os que acreditarem (isto é, todos os que forem aderindo a Jesus na fé). Os dois primeiros sinais (expulsar demônios em nome de Jesus e falar novas línguas), mostram que também a ação dos discípulos é libertadora e comunicadora do mundo novo. 
Com esse gesto, por força de sua palavra, Jesus vence e elimina tudo o que despersonaliza, oprime e marginaliza as pessoas, falando-lhes a nova linguagem da vida e liberdade. Assim deverão fazer os que tiverem fé em Jesus: libertar as pessoas de todo tipo de alienação.
O terceiro e quarto sinais (pegar serpentes ou beber veneno mortal) falam dos confrontos e conflitos suscitados pela fé. Quem anuncia o projeto de Deus sofre oposições imprevistas e veladas (serpentes) ou evidentes e abertas (tentativa de matar os discípulos por envenenamento). Com Jesus foi assim, teve sua morte decretada. Com os discípulos não será diferente. Contudo, o Pai não permitiu que a morte de Jesus tivesse a última palavra. Assim também, ele agirá em favor dos fiéis.
O quinto sinal (impor as mãos sobre os doentes, curando-os) à semelhança do primeiro e do segundo sinal, põe os discípulos em estreita comunhão com a prática de Jesus, que optou pelos sofredores, curando-os.
 Recitação do Rosário de Nossa Senhora no 3º dia do
 Tríduo em Honra a São Conrado
Condomínio Village São Conrado. 25/11/2013
Padre Marcos Belizário Ferreira 
“JESUS QUE INSTITUIU A EUCARISTIA, E SÃO CONRADO QUE FOI UM BISPO, E COMO UM BISPO NO SEU MINISTÉRIO SACERDOTAL, TRAZIA PARA SEUS FIÉIS JESUS EUCARÍSTICO. PEDIMOS A DEUS: QUE MAIS DO QUE IR A MISSA, OU IR A IGREJA, QUE A MISSA E A EUCARISTIA POSSA VIR ATÉ NÓS, E QUE NÓS POSSAMOS SER A IGREJA ONDE VIVE A EUCARISTIA E ONDE É VIVO JESUS EUCARÍSTICO”.

Primeiro Mistério Luminoso “O Batismo de Jesus na águas do Rio Jordão”
Estando nós todos reunidos, diante da imagem de São Conrado e tendo por detrás da imagem a piscina do parque aquático do condomínio Village, ela nos inspirou a pensar
na nossa vida de batizados, e pedimos a Deus, a semelhança de São Conrado e a semelhança de Jesus, para que sejamos também discípulos e discípulas, missionários e missionárias, anunciadores da Boa Nova de Jesus e que todos possam através das nossas orações atingir essa maturidade de discipulado e assim rezamos pelos irmãos batizados, afastados da fé.

Segundo Mistério Luminoso “Auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná”
No Milagre de Jesus e a Transformação da Água em Vinho,  pedimos a Deus, pela intercessão da Virgem Maria, e pesando na vida de São Conrado, ele como bispo e pastor, quantas vezes com certeza transformou a água do coração de tantos fiéis em vinho bom e novo. Quantas vezes ele ajudou a encher as talhas vazias. Temos as nossas esperanças. Trazemos porém a nossas duvidas, nossas incertezas, e pedimos a Deus neste mistério que nos ajude a transbordar os nossos corações: de Jesus sempre bom e sempre novo.
Terceiro Mistério Luminoso “Jesus anuncia o Reino de Deus, com o convite à conversão”
Pensamos em Jesus missionário, é o Reino de Deus anunciado, Ele é o próprio Reino. No Evangelho de Marcos, ouvimos: convertei- vos e crede no Evangelho o Reino de Deus está bem perto de nós e é Ele mesmo: Jesus. 
Pedimos a semelhança de São Conrado, que nós também possamos viver como peregrinos e missionários de Jesus, missionários de Deus, do Pai, do Filho e do Espírito Santo.  Vivendo o Evangelho do dia de hoje da Festa de São Conrado “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a todas as pessoas a Boa Nova”, pedimos a mesma coragem  e maturidade, para que possamos vivenciar e experimentar Deus em nós, Deus conosco. A um mês do Natal  pedimos a Nosso Senhor que concedesse a todas famílias do Village e de São Conrado um Natal abençoado cheio da graça de Deus. 

Quarto Mistério Luminoso “A Transfiguração de Jesus”
Contemplamos a Transfiguração. 
 Bonito olhar a montanha, a Mata Atlântica iluminada pela luz da própria cidade. Jesus sobe propositalmente ao Tabor naquele momento, e estando nós naquele parque aquático o mesmo  transformou-se em um pequena capela de oração, para que pudéssemos também subir e como que
  transfigurados, buscarmos uma transfiguração de alma de coração, iluminados sempre pelo poder de Deus, pelo Espírito Santo que nos move. Transfigurados, até podemos dizer ao Senhor, que vamos montar aqui uma tenda, para nós  permanecermos ali, um ambiente tão agradável, bonito, com uma paisagem tão significativa. Rezamos a Deus que nos desse a coragem para descermos o Tabor e enfrentarmos o dia a dia, e jamais negar a nossa vida comum, ordinária com seus percalços e dificuldades. Nossas orações foram também por aqueles que nos olhavam pela janela ou das varandas, vendo aquele fogo luminoso das velas e da imagem de São Conrado, tão branca, tão límpida, lembrando Jesus, e diz o evangelista,  que sua veste é tão branca e tão límpida que nenhuma lavadeira poderia alvejar. 

Quinto Mistério Luminoso “Instituição da Eucaristia”
Jesus que instituiu a Eucaristia, e São Conrado que foi um Bispo, e como um bispo no seu ministério sacerdotal, trazia para seus fiéis Jesus Eucarístico, pedimos a Deus: mais do que ir a missa ou ir a igreja, que a Missa e a Eucaristia possa vir até nós e que nós possamos ser a Igreja onde vive a Eucaristia e onde é vivo Jesus Eucarístico. Que nós pudéssemos ser uma parte da celebração, ou quem sabe toda a celebração em nosso coração e em nossa alma, pudéssemos ser o Lava - pés, pudéssemos ser também a mesa do altar onde o Senhor sacramentalmente presente, nos promete “QUEM COME DO MEU CORPO E QUEM BEBE DO MEU SANGUE, PERMANECE EM MIM E EU NELE”. Jesus em nós, nos faz viver e experimentá-lo cada vez mais e com mais força e ardor e assim, sermos um Altar vivo para todos os irmãos e irmãs. 
Por intercessão da Virgem Maria concluímos o Rosário, saudando a Mãe de Deus com uma ‘Salve Rainha’ e a bênção final para todo o condomínio do Village São Conrado no terceiro dia do Tríduo em honra do padroeiro. Amém. Padre Marcos Belizário Ferreira


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domingo, novembro 24, 2013

FESTA DE SÃO CONRADO, 2º DIA DO TRÍDUO COM O ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ.


As Leituras bíblicas que foram proclamadas hoje têm como fio condutor a centralidade de Cristo: Cristo está no centro, Cristo é o centro. Cristo, centro da criação, do povo e da história.
 O Apóstolo Paulo, na segunda Leitura tirada da Carta aos Colossenses, dá-nos uma visão muito profunda da centralidade de Jesus. 
Apresenta-O como o Primogênito de toda a criação: Nele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas. 
Ele é o centro de todas as coisas, é o princípio: Jesus Cristo, o Senhor. Deus deu-Lhe a plenitude, a totalidade, para que Nele fossem reconciliadas todas as coisas (cf. 1, 12-20). Senhor da criação, Senhor da reconciliação.
Esta imagem faz-nos compreender que Jesus é o centro da criação; e, portanto, a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade – é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras.
E, assim, os nossos pensamentos serão pensamentos cristãos, pensamentos de Cristo. As nossas obras serão obras cristãs, obras de Cristo, as nossas palavras serão palavras cristãs, palavras de Cristo. 
Diversamente, quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem.
Além de ser centro da criação e centro da reconciliação, Cristo é centro do povo de Deus. E hoje mesmo Ele está aqui, no centro da nossa assembleia. 
Está aqui agora na Palavra e estará aqui no altar, vivo, presente, no meio de nós, seu povo. Assim nos mostra a primeira Leitura, que narra o dia em que as tribos de Israel vieram procurar Davi e ungiram-no rei sobre Israel diante do Senhor (cf. 2 Sam 5, 1-3). 

Na busca da figura ideal do rei, aqueles homens procuravam o próprio Deus: um Deus que Se tornasse vizinho, que aceitasse caminhar com o homem, que Se fizesse seu irmão.
Cristo, descendente do rei Davi, é precisamente o “irmão” ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. Nele, nós somos um só; um só povo unido a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino. 
Somente Nele, Nele por centro, temos a identidade como povo. E, por último, Cristo é o centro da história da humanidade e também o centro da história de cada homem. A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. 
Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele nos dá esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho de hoje. 
Enquanto todos os outros se dirigem a Jesus com desprezo – “Se és o Cristo, o Rei Messias, salva-Te a Ti mesmo, descendo do patíbulo!” –, aquele homem, que errou na vida, no fim agarra-se arrependido a Jesus crucificado suplicando: “Lembra-Te de mim, quando entrares no teu Reino” (Lc 23, 42). 
E Jesus promete-lhe: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (23, 43): o seu Reino. 
Jesus pronuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação; e quando o homem encontra a coragem de pedir este perdão, o Senhor nunca deixa sem resposta um tal pedido.
Hoje todos nós podemos pensar na nossa história, no nosso caminho. Cada um de nós tem a sua história; cada um de nós tem também os seus erros, os seus pecados, os seus momentos felizes e os seus momentos sombrios. 
Neste dia, far-nos-á bem pensar na nossa história, olhar para Jesus e, do fundo do coração, repetir-lhe muitas vezes – mas com o coração, em silêncio – cada um de nós: “Lembra-Te de mim, Senhor, agora que estás no teu Reino! Jesus, lembra-Te de mim, porque eu tenho vontade de me tornar bom, mas não tenho força, não posso: sou pecador, sou pecadora. 
Mas lembra-Te de mim, Jesus! Tu podes lembrar-Te de mim, porque Tu estás no centro, Tu estás precisamente no teu Reino!”. 
Que bom! Façamo-lo hoje todos, cada um no seu coração, muitas vezes: “Lembra-Te de mim, Senhor, Tu que estás no centro, Tu que estás no teu Reino!”.
  A promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração.
 O Senhor dá sempre mais – Ele é tão generoso! –, dá sempre mais do que se Lhe pede: pedes-Lhe que Se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino! Jesus é precisamente o centro dos nossos desejos de alegria e de salvação. Caminhemos todos juntos por esta estrada
Homilia do Papa Francisco
Santa Missa de encerramento do Ano da Fé - Praça São Pedro – Vaticano - Domingo, 24 de novembro de 2013


Navegar - Carlos A. Tolosi 
Imagens José Ribeiro e Paula Brasil







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