domingo, março 30, 2014

"ELE É JESUS. ELE É UM PROFETA. ELE É UM HOMEM DE DEUS. ELE É O FILHO DE DEUS!" - IV DOMINGO DA QUARESMA - ANO A


Este recebe de Cristo primeiro a visão ocular, e depois a luz da fé. O batismo-cristão, sacramento da fé, é iluminação de toda a pessoa: espírito e coração, sentimentos e conduta. 
Por isso o iluminado por Cristo, isto é, o cristão, deve andar na vida como filho da luz. É atitude conseguente de quem foi escolhido, vocacionado e ungido pelo Espírito, como os profetas, reis e sacerdotes da antiga Aliança; assim também Davi.
O fato e sua intenção: A devolução da vista ao cego é um sinal que manifesta Jesus como Luz do mundo, conforme suas próprias palavras: “Eu sou a luz do mundo”. 
A expressão “EU SOU” nos lábios de Jesus é um eco e equiparação do “Javé” do Antigo Testamento. 
É uma fórmula bíblica de auto-revelação personalizante à base de imagens: Eu sou a luz do mundo; a ressurreição e a vida; o caminho, a verdade e a vida; o pão da vida etc.  Diferente da maioria dos milagres evangélicos, no caso do cego a cura não está precedida de um pedido que suponha uma fé sequer inicial, mas há uma oferta espontânea e compassiva de Jesus.
Verificação e interpretação do acontecimento pelos fariseus. 
É a parte mais ampla da narrativa, à base de interrogatórios. Auto-revelação de Jesus – Então Cristo torna-se acessível e se auto-revela ao vidente: Aqui chega ao auge o itinerário que aquele mendigo e cego de nascimento percorreu até a plena luz da fé: 
“Creio, Senhor, e se prostrou diante dele”. Até alcançar esta confirmação de fé cristológica o cego viveu todo um processo ascendente de maturação pessoal e de conhecimento de Jesus como no caso da Samaritana. Isso se percebe no ritmo progressivo dos termos e títulos com que vai-se referindo a Ele. 
Primeiro diz: esse homem que se chama Jesus; logo o chama de profeta; depois como vindo de Deus; e finalmente o confessa como Filho do homem, título messiânico e de claro sabor judeu-cristão com que Jesus se revela a ele. A obstinação e condenação final dos fariseus por Jesus como supostamente enxergando. 
“É para um julgamento que vim a este mundo, conclui Cristo; para que os que não vêem, vejam, e os que vêem, se tornem cegos”.
Há uma antiga oração da Igreja que pede a Deus que as nossas ações sejam precedidas, ajudadas e terminadas com o auxilio divino mostrando, dessa maneira, a nossa dependência total do Senhor. Seria terrível se algum dia nos invadisse uma espécie de autossuficiência espiritual. Seria o momento no qual Jesus nos diria, como outrora aos fariseus, que a nossa pretensão é o que nos cega (cfr. Jo 9,41).
Também nós fomos iluminados pelo Cristo no Batismo. Para nós valem as palavras de São Paulo: “Outrora éreis treva, mas agora sois luz no Senhor! Vivei  como filhos da luz! Não vos associeis às obras das trevas!”
Eis, caros irmãos: iluminados por Cristo não podemos pensar como o mundo, sentir como o mundo, agir como o mundo! Devemos viver na luz e ser luz para o mundo! Mas, não é fácil; não basta querer! Sem a graça do Senhor, nada conseguiremos, a não ser sermos infiéis! 

Por isso a necessidade dos exercícios quaresmais; por isso a oração, a penitência e a  caridade fraterna, por isso a necessidade da confissão de nossos pecados!

cf.Caballero, Basilio  Nas Fontes da Palavra , Leitura , Meditação e Anúncio Ano A , Editora Santuário ,1992
cf. Presbíteros.com

*Agradecimentos a
José Ribeiro e Adelaide
pelas imagens e carinho


sábado, março 29, 2014

COM O PERDÃO O CORAÇÃO SE RENOVA E SE REVIGORA - Papa Francisco


O Papa Francisco presidiu nesta sexta-feira, 28, uma Celebração Penitencial na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

NO PERÍODO DA QUARESMA, A IGREJA, EM NOME DE DEUS, RENOVA O APELO À CONVERSÃO. É UM CHAMADO A MUDAR DE VIDA.

CONVERTER-SE NÃO É QUESTÃO DE UM MOMENTO OU DE UM PERÍODO DO ANO, É UM EMPENHO PARA TODA A VIDA.

Quem entre nós pode presumir não ser um pecador? Ninguém. Escreve o Apóstolo João: “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós.

SE CONFESSAMOS OS NOSSOS PECADOS, ELE É FIEL E JUSTO PARA NOS PERDOAR OS PECADOS  E NOS PURIFICAR DE TODA INIQUIDADE”(1Jo 1,8-9).
É o que acontece também nesta celebração e durante toda a jornada penitencial. A Palavra de Deus que ouvimos nos introduz em dois elementos essenciais da vida cristã.

O PRIMEIRO: REVESTIR-NOS DO HOMEM NOVO.
O homem novo, “criado segundo Deus” (Ef 4,24), nasce no batismo, momento em que se recebe a própria vida de Deus, que nos torna Seus filhos e nos incorpora a Cristo e Sua Igreja. Essa vida nova permite olhar a realidade com outros olhos, sem nos distrair com as coisas que não são importantes e não duram. 
Por isso, somos chamados a abandonar os comportamentos pecaminosos e fixar o olhar sobre o essencial. “O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem” (Gaudium et Spes, 35). Eis a diferença entre a vida deformada pelo pecado e a vida iluminada pela graça. 

DO CORAÇÃO DO HOMEM, RENOVANDO POR DEUS, PROVÊM OS BONS COMPORTAMENTOS: falar sempre com verdade e evitar sempre qualquer mentira; não roubar, mas compartilhar aquilo que possui com os outros, principalmente com quem passa necessidade; não ceder à ira, ao rancor e à vingança, mas ser manso, magnânimo e pronto ao perdão, não ceder à maledicência que corrói a boa fama das pessoas, mas olhar sempre o lado positivo de todos.
O SEGUNDO ELEMENTO: PERMANECER NO AMOR.
O amor de Jesus Cristo dura para sempre, não terá jamais fim, porque é a própria vida de Deus. Esse amor vence o pecado e nos dá forças para nos levantarmos e recomeçarmos, porque com o perdão o coração se renova e se revigora.

O nosso Pai nunca se cansa de amar, e Seus olhos não se cansam de olhar para a estrada de casa para ver se o filho que se foi e se perdeu está retornando. E esse Pai não se cansa nem mesmo de amar o outro filho que, mesmo permanecendo sempre em casa com ele, todavia,  não é participante de Sua misericórdia , de Sua compaixão.

 DEUS NÃO É SOMENTE A ORIGEM DO AMOR, MAS, EM JESUS CRISTO, ELE NOS CHAMA A IMITAR O SEU PRÓPRIO MODO DE AMAR: “COMO EU VOS AMEI, AMAI-VOS TAMBÉM VÓS UNS AOS OUTROS” (Jo 13,34).

 Na medida em que os cristãos vivem este amor, tornam-se, no mundo, discípulos de credibilidade de Cristo.
O AMOR NÃO PODE SUPORTAR PERMANECER FECHADO EM SI MESMO. POR SUA PRÓPRIA NATUREZA É ABERTO, DIFUNDE-SE E É FECUNDO, GERA SEMPRE NOVO AMOR.

Caros irmãos e irmãs, após esta celebração, muitos de vós serão missionários para propor aos outros a experiência da reconciliação com Deus. “24 horas para o Senhor” é a iniciativa que tantas dioceses no mundo aderiram. Aos que vocês encontrarem, comuniquem a alegria de receber o perdão do Pai e reencontrar a amizade com Ele.

QUEM EXPERIMENTA A MISERICÓRDIA DIVINA É IMPULSIONADO A SE TORNAR ARTÍFICE DA MISERICÓRDIA ENTRE OS ÚLTIMOS E MAIS POBRES.

Nestes “pequenos irmãos” Jesus nos espera 
(Mt 25,40).

VAMOS AO ENCONTRO D’ELE E CELEBREMOS A PÁSCOA NA ALEGRIA DE DEUS !

(28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc.






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sexta-feira, março 28, 2014

A VIA SACRA DE CRISTO 28/03/2014


A Cruz tornou-se o sinal da rejeição do Filho de Deus por parte do Povo de Deus, o sinal da rejeição de Deus por parte do mundo.
Mas, ao mesmo tempo, a mesma cruz tornou-se o sinal da aceitação de Deus, também, por parte do homem, por parte de todo o Povo escolhido, por parte do mundo.
Quem quer que seja que acolha Deus em Cristo, acolhe-O mediante a Cruz.
 E quem acolheu Deus em Cristo, exprime isso mesmo mediante esse sinal:

Quem O aceitou, efetivamente, benze-se com o sinal da Cruz sobre a  fronte, sobre os ombros e sobre o peito, para manifestar e para professar que na Cruz se encontra de novo totalmente a si mesmo, alma e corpo, e que com este sinal abraça e aperta ao peito Cristo e o seu reino.
 Quando Cristo se apresentou aos olhos da multidão, no centro do Pretório romano, Pilatos, apontando para Ele, disse: “Aqui está o homem” (Jo. 19, 5). E a multidão respondeu: “crucifica-o!”.
 A Cruz tornou-se o sinal da rejeição do homem em Cristo. Caminham a par e passo, na verdade, a rejeição de Deus e a rejeição do homem.
 Ao gritar “crucifica-o!”, a multidão de Jerusalém pronunciou a sentença de morte contra toda aquela verdade sobre o homem, que nos foi revelada por Cristo, Filho de Deus.
Foi rejeitada, portanto, a verdade quanto à origem    do homem e quanto ao   fim da sua peregrinação sobre a terra; foi rejeitada a verdade sobre o amor, que tanto nobilita e une entre si os homens, e sobre a misericórdia que faz levantar-se mesmo após as maiores quedas.
 E então, eis que aqui, neste lugar onde — segundo uma tradição — os homens, por causa de Cristo, eram ultrajados e condenados à morte 
 Há muito tempo foi colocada a cruz como sinal da dignidade do homem, salvo pela Cruz; como sinal da verdade sobre a origem divina 
e sobre o fim da peregrinação do homem; como sinal, ainda, do amor e da misericórdia que ergue da queda e, todas as vezes que isso sucede, renova, num certo sentido, o, mundo. Eis-nos diante da Cruz: eis o madeiro da Cruz (“Ecce lignum Crucis”). Ela é o sinal da rejeição de Deus e o sinal da Sua aceitação; e é o sinal do vilipêndio do homem e o sinal da sua elevação.
 O sinal da vitória! Sim, Cristo havia dito: “Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim” (Jo. 12, 32). No entanto, a Via-Sacra de Cristo e a sua Cruz são uma aspiração,  perseverante e inflexível, e a um tempo um brado, um grande grito dos corações.

“Acabamos de recordar, através das meditações, da oração e dos cânticos, os passos de Jesus no caminho da Cruz:  um caminho que parecia sem saída e, no entanto, mudou a vida e a 
história do homem, abrindo a passagem para “os novos céus e a terra nova” (Ap 21,1).
A experiência do sofrimento marca a humanidade e, naturalmente, a família. Quantas vezes o caminho se torna cansativo e difícil! Incompreensões, divisões, preocupação com o futuro dos filhos, doenças, incômodos de vários tipos. Para além disso, a situação de muitas famílias vê-se agravada, hoje em dia, pela precariedade do emprego e outras consequências negativas provocadas pela crise econômica. O caminho da Via-Sacra, que acabamos de percorrer espiritualmente nesta noite, é um convite feito a todos nós, e de modo especial às famílias, para contemplarmos Cristo crucificado a fim de termos a força de ultrapassar as dificuldades.
A CRUZ DE JESUS É O SINAL SUPREMO DO AMOR DE DEUS POR CADA HOMEM, A RESPOSTA SUPERABUNDANTE À NECESSIDADE QUE TODA A PESSOA SENTE DE SER AMADA.
 Quando passamos pela prova, quando as nossas famílias enfrentam o sofrimento, a tribulação, olhemos para a Cruz de Cristo!
 Nela encontraremos a coragem para prosseguir o caminho, podendo repetir, com firme esperança, estas palavras de São Paulo: 
 “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? (…) Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores graças Àquele que nos amou!” (Rm 8, 35.37).
 Nas tribulações e dificuldades, não estamos sozinhos; não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir, enfrentando os sacrifícios e superando qualquer obstáculo.
 E, quando os desvarios humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa vida e da nossa família, é para o amor de Cristo que devemos voltar-nos.
O mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo encoraja-nos a continuar com esperança. 
Se forem vividos com Cristo, com fé n’Ele, os dias de tribulação e de prova trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo ressuscitado, a páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra.
 Naquele Homem crucificado que é o Filho de Deus, mesmo a própria morte ganha novo significado e orientação, é resgatada e vencida, torna-se passagem para a nova vida:
“Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, continua só um grão de trigo; mas, se morrer, então produz muito fruto” (Jo 12, 24). Confiemo-nos à Mãe de Cristo.
Ela que acompanhou o seu Filho ao longo da via dolorosa, Ela que esteve aos pés da Cruz na hora da sua morte, Ela que encorajou a Igreja desde o seu nascimento a viver na presença do Senhor. 
Conduza os nossos corações, os corações de todas as famílias, através do vasto mysterium passsionis rumo ao mysterium paschale, rumo à luz que irrompe da Ressurreição de Cristo e manifesta a vitória definitiva do amor, da alegria e da vida, sobre o mal, o sofrimento e a morte. Amém.

PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI
NO FINAL DA VIA-SACRA NO COLISEU
Monte Palatino
Sexta-feira Santa, 6 de Abril de 2012
© Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana

vatican.va











quarta-feira, março 26, 2014

ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA!


E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Encarnação do Verbo.

Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o “Deus connosco”.

Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Encarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada

(Lc 1,26-38) Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”. Ela perturbou-se com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse: “Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

Maria, então, perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” O anjo respondeu: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. Este já é o sexto mês daquela que era chamada estéril, pois para Deus nada é impossível”. Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo retirou-se.

“ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA!” (Lc 1,28)
Escutamos pela primeira vez o nome da Mãe de Deus: Maria (segunda frase do arcanjo Gabriel). Ela tem a plenitude da graça e dos dons. Chama-se assim: “kecharitoméne” , “cheia de graça” (saudação do Anjo).

Possívelmente com 15 anos e só, Maria tem que dar uma resposta que mudará a história inteira da humanidade.

São Bernardo suplicava: “Oferece-se te o preço de nossa Redenção. Seremos libertos imediatamente, se dizei que sim. O orbe todo está a seus pés esperando sua resposta.

Ó MINHA SENHORA, DIZEI UMA PALAVRA E RECEBEI A PALAVRA PROFERI UMA PALAVRA E RECEBEI A PALAVRA DIVINA, DIZEI UMA PALAVRA TRANSITÓRIA E RECEBEI A ETERNA, DEUS ESPERA UMA RESPOSTA LIVRE E CHEIA DE GRAÇA, REPRESENTANDO A TODOS OS NECESSITADOS DA REDENÇÃO.

Responde: “Génoitó moi” Faça-se em mim! A partir de hoje Maria fica livremente unida à Obra do seu Filho, hoje começa sua Mediação. A partir de hoje é Mãe dos que são um só, em Cristo Jesus (Gal 3,28).

Bento XVI disse em uma entrevista: “OUSAI DECISÕES DEFINITIVAS, PORQUE NA VERDADE SÃO AS ÚNICAS QUE NÃO DESTROEM A LIBERDADE, MAS LHE CRIAM A JUSTA DIREÇÃO, POSSIBILITANDO SEGUIR EM FRENTE E ALCANÇAR ALGO DE GRANDE NA VIDA. SEM DÚVIDA, A VIDA SÓ PODE VALER SE TIVERDES A CORAGEM DA AVENTURA, A CONFIANÇA DE QUE O SENHOR NUNCA VOS DEIXARÁ SOZINHOS. EU DIGO-VOS: CORAGEM! TOMAR O RISCO—O SALTO AO DECISIVO— E COM ISSO ACEITAR A VIDA POR INTEIRA, ISSO DESEJO TRANSMITIR”. MARIA: EIS AQUI UM EXEMPLO!

ALEGRA-TE HUMANIDADE!
São José também não fica à margem dos planos de Deus: ele deve receber sua esposa e pôr o nome ao filho (cfr. Mt 1,20s): Jesua, “o Senhor salva”.
E o faz. Outro exemplo!

A ANUNCIAÇÃO REVELA TAMBÉM À TRINDADE: O PAI ENVIA O FILHO, ENCARNADO POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO. E A IGREJA CANTA: E A PALAVRA SE FEZ CARNE E VEIO MORAR ENTRE NÓS. SUA OBRA REDENTORA —NATAL, SEXTA SANTA, PÁSCOA— ESTÁ PRESENTE NESTA SEMENTE. ELE É EMANUEL, “DEUS CONVOSCO” (Is 7,15).

AS FESTAS SÃO JOSÉ E A ANUNCIAÇÃO PREPARAM-NOS ADMIRAVELMENTE PARA COMEMORAR OS MISTÉRIOS PASCAIS.


terça-feira, março 25, 2014

A IDEOLOGIA DE GÊNERO


Devido a forte e sadia oposição, inclusive com manifestações organizadas, - faixas e cartazes com dizeres “Não ao Gênero e sim ao Sexo”, “Não à ideologia do gênero”, nas mãos de cerca de duzentos jovens, - foi feito um pedido de vistas e a matéria deve retornar amanhã à pauta da Comissão Especial.


A ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os seres humanos se dividem em dois sexos, afirmando que as diferenças entre homem e mulher não correspondem a uma natureza fixa, mas são produtos da cultura de um país, de uma época.

Algo convencional, não natural, atribuído pela sociedade, de modo que cada um pode inventar-se a si mesmo e o seu sexo.

O feminismo do gênero, que promove essa ideologia, procede do movimento feminista para a igualdade dos sexos.

A ideologia de gênero, própria das associações LGBT, baseia-se na análise marxista da história como luta de classes, dos opressores contra os oprimidos, sendo o primeiro antagonismo aquele que existe entre o homem e a mulher no casamento monogâmico.

 Daí que essa ideologia procura desconstruir a família e o matrimônio como algo natural. Em consequência, promovem a “livre escolha na reprodução”, eufemismo usado por eles para se referir ao aborto provocado.

Como “estilo de vida”, promovem a homossexualidade, o lesbianismo e todas as outras formas de sexualidade fora do matrimônio. Entre nós, querem introduzir essa ideologia, usando o termo “saúde reprodutiva”.

E usam a artimanha de palavras, especialmente “discriminação” e "luta contra o preconceito”. Sob esse nome sedutor – pois todos somos contra a discriminação injusta e o preconceito – querem fazer passar a ideologia do gênero, a ditadura do relativismo moral, estabelecendo uma nova antropologia anticristã, sob o nome de democracia.

O art. 2º, III, desse Plano Nacional de Educação estabelece que a ideologia de gênero será implementada obrigatoriamente em todas as instituições escolares públicas, privadas e confessionais nas metas, planos  e currículo escolar, inclusive no material didático sem que os pais ou professores possam ser opor.

Essa campanha é internacional. Na Itália, por exemplo, os folhetos distribuídos nas escolas pretendem ensinar a todos os alunos que “a família pai-mãe-filho é apenas um ‘estereótipo de publicidade’; que os gêneros masculino e feminino são uma abstração; 
que a leitura de romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo; chega-se ao ridículo de censurar os contos de fadas por só apresentarem dois sexos em vez de seis gêneros, além de se proporem problemas de matemática baseados em situações protagonizadas por famílias homossexuais”.

VOCÊ TAMBÉM ESTÁ CONVIDADO A REAGIR CONTRA ESSA DITADURA IDEOLÓGICA, ASSINANDO A PETIÇÃO AOS DEPUTADOS, PEDINDO A NÃO INCLUSÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NO PNE. BASTA CLICAR NO LINK 

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney


POSIÇÃO DOS JURISTAS CATÓLICOS SOBRE O PNE
A posição da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro (UJURCAT-RJ) sobre o Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação – PNE (2011/2020) foi aprovada por unanimidade durante a reunião plenária realizada na manhã desta segunda-feira, dia 24 de março, na sede da Arquidiocese do Rio. O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, presidiu a Santa Missa de abertura e participou de todo o encontro da UJURCAT.

A União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro - UJURCAT-RJ aprovou por unanimidade posição contrária a inserção do termo ‘gênero’ e da expressão ‘orientação sexual’ como princípio e/ou diretriz do Plano Nacional de Educação - PNE.

TRATA-SE DE TERMO E DE EXPRESSÃO CARREGADOS DE AMBIGUIDADE E DE IDEOLOGIAS, QUE NÃO SE PRESTAM A DEFINIÇÃO DE DIRETRIZ E DE PRINCÍPIO.

A propósito a referência à vedação de discriminação por motivo de sexo, prevista no Artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, é adequada, consentânea e legítima e tem o apoio da UJURCAT.

Rio de Janeiro, 24 de março de 2014
União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro - UJURCAT-RJ


“VÊ-SE, PORTANTO, QUÃO ARBITRÁRIA, ANTINATURAL E ANTICRISTÃ É A IDEOLOGIA DE GÊNERO CONTIDA NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) E QUE POR ESSA RAZÃO MERECE A SADIA REAÇÃO DOS CRISTÃOS E DE TODAS AS PESSOAS DE BOA VONTADE” Cardeal Tempesta

Depois de adiada várias vezes devido à pressão popular, a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), a vigorar nos próximos dez anos como parâmetro ao sistema educacional brasileiro, esta foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 26 de março.
O documento a ser votado contem, no entanto, uma afronta às famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome.
É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. TAL SUBSTITUIÇÃO NÃO SE DÁ, PORÉM, COMO UM SINÔNIMO, MAS, SIM, COMO UM VOCÁBULO NOVO CAPAZ DE IMPLANTAR NA MENTE E NOS COSTUMES DAS PESSOAS CONCEITOS E PRÁTICAS INIMAGINÁVEIS.

Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito – faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer.
Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade a fim de pedir que nossos representantes no Congresso Nacional façam, mais uma vez, jus ao encargo que têm de serem nossos representantes e rejeitem, peremptoriamente, a ideologia de gênero em nosso sistema de ensino.
As formas de participação – simples, mas imprescindíveis – são as seguintes:

a) assinatura em uma plataforma específica no  
http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

31.484 pessoas já assinaram esta petição. Ajude-nos a conseguir 50.000 assinaturas.
ACESSE ESSE LINK ACIMA

b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.

SÃO JOSÉ, PATRONO DA FAMÍLIA, ROGAI POR NÓS!

Rio de Janeiro, RJ, 22 de março de 2014.

 † Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ



ArqRio

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