segunda-feira, setembro 26, 2016

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM



As leituras de hoje põem em contraste dois polos: o tempo e a eternidade . Isto nós podemos notar no evangelho por meio de Lázaro, que primeiro é posto por Deus neste mundo e, depois, apesar de sua riqueza, permitido na eternidade. Igualmente se vê e isto na primeira leitura , em que os ricos samaritanos vivem em orgias e luxo, esquecendo o juízo futuro de Deus. Somente a fé viva em Cristo oferece uma garantia segura para se viver dignamente no tempo e conquistar a eternidade com Deus. 


O verdadeiro personagem da parábola é o rico egoísta , sendo assim o objetivo da parábola é: o uso iníquo da riqueza; não tanto o fato de ser rico, mas quanto ao uso que se faz das riquezas. O rico da parábola não usou das riquezas para fazer amigos (evangelho do 25 Domingo do Tempo Comum), nem tão pouco para ajudar, mas para insultar os pobres. 


Cristo não condena nunca a posse pura e simples dos bens materiais. Mas pronuncia palavras muito severas contra os que usam dos seus bens materiais de modo egoísta, sem atenderem às necessidades dos outros. O Sermão da Montanha começa com as palavras: "Bem-aventurados os pobres de espírito". E, no termo do balanço do juízo final, como se lê no Evangelho de São Mateus, Jesus diz as palavras que bem conhecemos: Tive fome e não Me destes de comer, tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava nu e não Me vestistes; enfermo e na prisão, e não fostes visitar-Me (Mateus 25, 42-43).

A parábola do rico e de Lázaro deve estar continuamente presente na nossa memória; deve formar a nossa consciência. Cristo pede que sejamos abertos aos nossos irmãos e às nossas irmãs que estão em necessidade: pede aos ricos, aos de boa posição, aos que se encontram economicamente beneficiados, que sejam abertos aos pobres, aos subdesenvolvidos e aos prejudicados. Cristo reclama uma abertura que é mais que atenção benévola, mais que atos simbólicos ou de ativismo desprendido, mas que deixam o pobre, indigente como antes, se não mais ainda.

Toda a humanidade deve pensar na parábola do rico e do mendigo. A humanidade deve traduzi-la em termos contemporâneos, em termos de economia e de política, em termos de todos os direitos humanos, em termos de relações entre o "Primeiro" e o "Terceiro Mundo". Não podemos estar ociosos, enquanto milhares de seres humanos morrem de fome. Nem podemos ficar indiferentes, enquanto os direitos do espírito humano são espezinhados, enquanto se faz violência à consciência humana em matéria de verdade, de religião e de criatividade cultural.


Não podemos estar ociosos alegrando-nos com as nossas riquezas e a nossa liberdade, se, em qualquer lado, o Lázaro do século XXI jaz à nossa porta. A luz da parábola de Cristo, a riqueza e a liberdade trazem especial responsabilidade. A riqueza e a liberdade criam especial obrigação. E assim, em nome da solidariedade que nos une, todos simultaneamente, numa comum humanidade, proclamo de novo a dignidade de cada pessoa humana: o rico e Lázaro são ambos seres humanos, ambos criados à imagem e semelhança de Deus, ambos igualmente remidos por Cristo a alto preço, ao preço do sangue precioso de Cristo (1 Pedro 1, 19).


Celebração da entrega da Bíblia para as crianças da catequese.

" Para nós,a Bíblia é luz que ilumina nossa vida, nossas escolhas,nossos caminhos. É Deus mesmo, que nos fala nos dias de hoje! Que essa Palavra seja luz na vida de cada um de vocês" Que seja um presente a cada momento de alegria, de agradecimento e também de dúvidas e dificuldades"






















Deus eterno e todo poderoso, que pusestes o bispo São Conrado à frente do vosso povo,
como pastor e guia na fé, amparai-nos por sua intercessão com vossa solicitude de Pai. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.